Monira Bicalho; Lucas Jordão. 2022. Lacistema nena (Lacistemataceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
A espécie não é endêmica do Brasil (Marquete e Medeiros, 2022). No Brasil, apresenta distribuição: no estado do Acre — nos municípios Mâncio Lima, Porto Acre e Rio Branco —, e no estado do Amazonas — nos municípios Jutaí e São Paulo de Olivença.
Arbusto a Árvore, de altura máxima não registrada, com ocorrência no bioma Amazônia em Floresta Ombrófila (Marquete e Medeiros, 2022). Não é endêmica do Brasil, no Brasil, apresenta distribuição: no estado do Acre nos municípios Mâncio Lima, Porto Acre e Rio Branco , e no estado do Amazonas nos municípios Jutaí e São Paulo de Olivença. Apresenta AOO igual 20km² e cinco situações de ameaças, considerando como situações de ameaça independente os registros próximos a áreas de infraestrutura urbana, de áreas de pastagem, de estradas, em unidades de conservação de proteção integral e em área de mata preservada. Em 2020, a espécie apresentava 48,13% (770,03 ha) da sua AOO convertidos em áreas de pastagem, atividade que cresce a uma taxa de 2,06% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 1998 até 2020, a conversão tem crescido a uma taxa de 0,71% aa (MapBiomas, 2022). Diante esse cenário, infere-se declínio contínuo de qualidade de habitat e área de ocupação. Assim, a espécie foi avaliada como Em Perigo (EN) de extinção. Recomendam-se ações de pesquisa (busca por novas áreas de ocorrência, censo e tendências populacionais, estudos de viabilidade populacional) e conservação (Plano de Ação, conservação in situ e ex situ) a fim de se garantir sua perpetuação na natureza, pois as pressões verificadas ao longo de sua distribuição podem ampliar seu risco de extinção.
Descrita em: Candollea 5: 392, 1934.
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2.3.4 Scale Unknown/Unrecorded | habitat | past,present,future | ||
De acordo com o Atlas das Pastagens Brasileiras, os municípios Rio Branco (AC) e Porto Acre (AC) possuem, respectivamente, 27,14% (239812,86ha) e 45,11% (117495,51ha) de seus territórios convertidos em áreas de pastagem, segundo dados de 2020 (Lapig, 2022). Em 2020, a espécie apresentava 48,13% (770,03 ha) da sua AOO convertidos em áreas de pastagem, atividade que cresce a uma taxa de 2,06% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 1998 até 2020, a conversão tem crescido a uma taxa de 0,71% aa (MapBiomas, 2022). | |||||
Referências:
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Ação | Situação |
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1.1 Site/area protection | on going |
A espécie foi registrada na seguinte Unidade de Conservação: Parque Nacional da Serra do Divisor. |
Uso | Proveniência | Recurso |
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17. Unknown | ||
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais. |